Avós de ontem, hoje e sempre


Avó é algo que eu, definitvamente, quero ser!  Acho que quero retribuir o que eu tive: avós de sangue, avós vizinhas, avós tias, avós de amigas, avós dos meus filhos. Fui sempre cercada por muitas dessas figurinhas fantásticas que amam os filhos dos outros como se fossem seus. E amam tanto que, dizem, até estragam. Eu não concordo. “Estragar” é uma palavra que me lembra defeito e elas não quebram uma peça dos netos, ao contrário, lhes dão segurança, apoio, carinho e amor. Juntam cacos que, muitas vezes, são restos deixados pelos próprios pais.

Avós não necessariamente são velhinhas(os) de cabelos brancos, sentadas(os) em cadeiras de balanço. Essa é a Dona Benta! Mas também a dona Maria, minha avó paterna. Exatamente a vovó de antigamente, com cabelinhos brancos e um sorriso doce nos lábios. O fato é que não existe um padrão para os avós. Os pais dos pais também são roqueiros e  tatuados; que andam de moto,  administram empresas, gerenciam negócios; fazem faxina, dão aulas e usam Skype e Facebook! Aqueles que ainda vivem as suas vidas como se o tempo não tivesse passado.

Avós não são título de velhice (e nem sempre de sabedoria). Ter avós é ter uma segunda casa e uma segunda mãe (ou pai); é a segunda chance que uma criança tem de ser feliz! 

E eu fui feliz tantas e tantas vezes!

Obrigada aos meus avós, por isso. 

Que um dia eu também possa criar lembranças como estas nas memórias de alguém.

Comentários